domingo, 6 de novembro de 2011

Atividade 4.4 Planejando a produção de um documento multimídia


PROJETO FOLCLORE/2011

Escola Municipal Marechal Deodoro
Turma: 5º Ano 
O que é Folclore?


Folclore é um conjunto de lendas, histórias, músicas, danças e brincadeiras que simbolizam o hábito do povo e que foram conservados através de histórias passadas de geração em geração.


As canções de ninar, as cantigas de roda, as brincadeiras e jogos e também os mitos e lendas que aprendemos quando criança são parte do folclore que nos ensinam em casa ou na escola. Fazem parte do folclore os utensílios que o povo fabrica para o uso de ornamentação, como as cestas de vime, e os objetos de cerâmica, madeira e couro. Os tecidos, a renda, os adornos de miçangas e penas, também existem ainda muitas outras atividades que fazem parte do folclore. O folclore é o meio que o povo tem para compreender o mundo. Utilizando a sua imaginação, o povo procura resolver os mistérios da natureza e entender as dificuldades da vida e seus próprios temores.

Brincadeiras e Brinquedos

Pipa


Pular corda

Pega-pega

Esconde-esconde

Bola de gude

Amarelinha

Pião

DANÇAS FOLCLÓRICAS
  • Frevo
  • Congado
  • Quadrilha
  • Folia de reis
LENDAS

Saci Pererê


Curupira

O Boto

Lobisomen

Iara

Mula sem cabeça

Negrinho de Pastoreio
TRAVA-LÍNGUA


Podemos definir o s trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira).


Três pratos de trigo para três tigres tristes.

Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.

O Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem.  

PARLENDAS

As parlendas são versinhos com t emática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças:


– Cala a boca!

– Cala a boca já morreu Quem manda em você sou eu!

Enganei um bobo... Na casca do ovo!

Um elefante amola muita gente... Dois elefantes... amola, amola muita gente... Três elefantes... amola, amola, amola muita gente... Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...

Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, chegou minha vez Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis. Rei, capitão, soldado, ladrão. moça bonita do meu coração.

Um elefante incomoda muita gente, Dois elefantes incomodam, incomodam muito mais. Três elefantes incomodam muita gente, quatro elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais...

ADIVINHAS

O que é que nasce grande e morre pequeno?


O que é que é surdo e mudo, mas conta tudo?

O que é o que é feito para andar e não anda?

O que é o que é que dá muitas voltas e não sai do lugar? 

Qual a única pedra que fica em cima da água? 

O que é o que é que anda com os pés na cabeça?

sábado, 5 de novembro de 2011

Atividade 4.3: Leitura, reflexão e discussão sobre mídia-educação

O uso da mídia na educação é uma nova fronteira que os profissionais da educação precisam desbravar. Afinal, sabemos o poder da mídia. Sentimos esse poder nas nossas vidas.

A vida cotidiana está hoje mergulhada nas modernas tecnologias de comunicação e isso traz grandes desafios para a educação, que precisa usar as TICs como ferramenta pedagógica, como objeto de estudo e como veículos de expressão.

É um dos meios de comunicação mais usado na divulgação da cultura e experiências vividas no dia a dia da escola. Com o passar do tempo às novas tecnologias está ocupando quase todos os espaços na educação. Precisamos refletir como educadores, sobre esses meios de comunicação, como devemos usar com nossos alunos. Devemos mostrar de forma critica e criativa. Fazendo com que crianças e adolescentes saibam usar à mídia como um meio de interação e socialização, que eles possam aprender e ensinar conhecimentos que ajude o seu desenvolvimento pessoal e coletivo

Atividade 4.5

                                                             Projeto Folclore / 2011




ESCOLA: Escola municipal Marechal Deodoro

TURMA: 5º ANO

INTRODUÇÃO: A história da humanidade é permeada por simbolismos resultantes das crenças e tradições de cada um dos povos que, através do contato e da variedade cultural existente, delineia sua historicidade e marca seus traços de identidade no mundo. A experiência histórica de um povo constrói seu estilo de vida, suas tradições, costumes, crenças e, tais elementos interligados, formam sua cultura.

JUSTIFICATIVA:

O folclore é a expressão mais forte da maneira de viver de cada grupo social. Assim, levando em consideração a importância das manifestações culturais na vida da população e a necessidade de sua preservação, desenvolvemos este projeto, na tentativa de perpetuar este importante elemento de identidade cultural

OBJETIVOS:

Valorizar as expressões folclóricas como forma de preservação do conhecimento popular e resgate da identidade cultural.

TEMPO ESTIMADO: Quatro semanas

ESTRUTURA PROGRAMÁTICA/RECURSOS: Serão propostas atividades visando resgatar a cultura popular através de leitura e ilustração de lendas e através de slides e vídeos que assistirão no laboratório de informática.

http://www.youtube.com/watch?v=ZluM7jTUP5o

http://www.blogger.com/goog_543522821


http://www.blogger.com/goog_543522821


http://www.blogger.com/goog_543522821


http://www.youtube.com/watch?v=SHwcW7tHFww&feature=related

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS : sondagem dos conhecimentos prévios; Leitura e estudo das lendas. Confecção de móbiles e maquetes de origame das lendas estudadas sendo que cada dupla ficará responsável por uma lendas.

RECURSOS: Laboratório de informática (computadores, pendrive, data show)‏, Vídeos,Máquina fotográfica, Sulfite, lápis de cor, cola quente, TNT, papelão, glitter, papel camurça, colorset , cordão, etc.



AVALIAÇÃO:

Encerramento do projeto com a participação de pais e alunos. Montagem na classe do “Labirinto das Lendas” onde cada espaço ficará dois alunos contando a história e explicando a maquete.







quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Atividade 4.2 Navegando por vídeos e outras mídias

"Produtos e Objetos do Portal do Professor."

Escolhendo livros na biblioteca [Viagens de leitura]

Esse projeto aborda a importância da bibliotecas para o estímulo à leitura. Mostra também que a biblioteca não é apenas um depósito de livros, mas sim um local que possui conhecimento em inúmeros suportes. É só usar a criatividade e planejar aulas que aflorem o prazer pela leitura.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18637

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

LIXO E RECICLAGEM



LIXO E RECICLAGEM


                                                                 O LUXO DO LIXO



RECICLAR É REAPROVEITAR MATERIAIS ORGÂNICOS E INORGÂNICOS PARA SEREM UTILIZADOS NOVAMENTE.
OS RESTOS DE ALIMENTOS, CASCAS DE LEGUMEs E FRUTAS SÃO CONSIDERADOS MATERIAIS ORGÂNICOS E PODEM SER RECICLADOS PARA SEREM REAPROVEITADOS

QUALQUER COISA QUE TEM ORIGEM ANIMAL É CONSIDERADO MATERIAL ORGÂNICO.
TUDO QUE NÃO TEM ORIGEM BIOLÓGICA É CONSIDERADO MATERIAL INORGÂNICO.

O LIXO DA NOSSA COZINHA PODE SER TRANSFORMADO EM ADUBO DE PLANTAÇÕES. É PRECISO TRANSFORMAR E PROCESSAR O LIXO PARA SEREM REUTILIZADOS.
OS MATERIAIS ORGÂNICOS COMO: GARRAFAS DE VIDRO E PLÁSTICAS, LATAS DE REFRIGERANTES, BORRACHAS ENTRE OUTROS, PODEM SER RECICLADOS E TRANSFORMADOS EM NOVO PRODUTO.
O LIXO É SEPARADO EM LATAS DIFERENTES E CADA UMA É REPRESENTADA POR UMA COR.

COM A RECICLAGEM POUPAMOS ENERGIA E MATÉRIA PRIMA E NÃO POLUÍMOS O PLANETA.

ATUALMENTE O LIXO É UM PROBLEMA MUNDIAL. O PLANETA

JÁ NÃO SUPORTA A QUANTIDADE DE LIXO E A MAIORIA DELES GASTAM MUITO TEMPO PARA SE DECOMPOREM.



Papel: de 2 a 4 semana
Palitos de fósforos: 6 meses
Papel plastificado: de 1 a 5 anos
Chicletes: 5 anos
Latas: 10 anos
Couro: 30 anos
Embalagens de plástico: de 30 a 40 anos
Latas de alumínio: de 80 a 100 anos
Tecidos: de 100 a 400 anos
Vidros: 4.000 anos
Pneus: indefinido
Garrafas PET: indefinido


COM A RECICLAGEM POUPAMOS ENERGIA E MATÉRIA PRIMA, E O MELHOR: MUITAS ÁRVORES DEIXARÃO DE SEREM CORTADAS.
TUDO ISSO É IMPORTANTE PARA PRESERVAR A NATUREZA E GARANTIR UM FUTURO MELHOR PARA TODOS NÓS.































Conceito de Currículo e o Processo de Integração de Tecnologias

Currículo é o conjunto de conhecimentos e práticas a serem realizados em uma instituição de ensino”.


“Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, os currículos escolares promovem uma definição das disciplinas e distribuição dos conteúdos entre os componentes curriculares propostos. Um currículo pode ser definido por uma rede de ensino para todas as suas escolas”.

Podendo-se considerar currículo como seleção de conhecimentos."

Hoje são inegáveis as contribuições das tecnologias ao desenvolvimento do currículo, quando o professor tem objetivos claros na sua utilização, conhece os recursos que utiliza e integra-os ao seu projeto curricular.

Deve-se haver entre a tecnologia e o currículo uma aliança para que se gere uma aprendizagem ativa, uma vez que os alunos se identificam muito mais com aulas em que a tecnologia é utilizada e desta forma rompem com a linearidade do pensamento e aprendem novas linguagens. O responsável por esse elo é o professor. Ele fará o entendimento e o uso das tecnologias adaptadas ao currículo conforme a sua visão, adaptando e frisando a importância do desenvolvimento da capacidade de pensar, aprender, interagir com o meio em que vive.

No entanto, é preciso haver um planejamento de projetos eficaz e fundamentado nas bases curriculares e na proposta curricular da escola levando em conta o interesse do aluno, as possibilidades, de forma que possam interagir positivamente no processo ensino aprendizagem.

DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE TRABALHOS EM SALA DE AULA

 “RELATO DE PROJETOS DE TRABALHO”



A partir do desenvolvimento dos projetos “Minas em Destaque” e "A paisagem do Campo e da Cidade"pude constatar o quanto foi proveitoso, dinâmico e enriquecedor o uso das ferramentas tecnológicas para o fazer pedagógico. A compreensão e envolvimento dos alunos no projetos provou que este tipo de tecnologia deve ser uma constante nos projetos desenvolvidos na escola a fim de fazer parte deste contexto para acompanhar a evolução do mundo tecnológico na educação.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: PAISAGENS DO CAMPO E DA CIDADE



Paisagens do campo e da cidade




Introdução



A paisagem pode ser compreendida como tudo aquilo que a nossa vista alcança, a fração do território que é possível abarcar com a visão. Trata-se de um conjunto heterogêneo de formas naturais e artificiais, em que cada vez mais predominam estes últimos. Tal heterogeneidade é dada pela multiplicidade e diversidade de usos e funções dos objetos e reflete em boa medida as atividades de diferentes períodos que caracterizaram ou caracterizam a vida humana. Desse modo, como assinala o geógrafo Milton Santos, ela é uma combinação de objetos criados em momentos históricos distintos, porém coexistindo no momento atual. (SANTOS, 1997).

Por meio da leitura da paisagem, os estudantes poderão observar, identificar, descrever ou comparar os elementos que a compõem e seu arranjo, atribuindo-lhes significado. O ponto de partida são os espaços familiares à criança, em que se imbricam representações, valores e identidades, como os de vivência - a rua, a praça, o bairro ou a escola, ou aqueles que ela já teve a oportunidade de conhecer ou visitar.



Esta seqüência didática propõe a observação de paisagens do campo e da cidade por meio de obras de arte e fotografias, assim como a sua representação pelos alunos, por meio de desenhos, croquis e painéis ilustrados. Com isso, eles poderão questionar, indagar e formular explicações sobre fenômenos e acontecimentos e refletir sobre variados aspectos de sua realidade cotidiana.



Objetivos



a) Identificar, descrever e comparar os elementos de origem natural e cultural que configuram as diferentes paisagens.

b) Observar, descrever e analisar elementos de paisagens urbanas e rurais em pinturas, fotografias, desenhos e ilustrações.



Conteúdos específicos : Paisagem, campo, cidade, urbano, rural



Ano: 5º ano



Tempo estimado: Três aulas de uma hora



Material necessário: Texto de apoio ao professor e figuras sugeridas abaixo, computador.



Desenvolvimento das atividades:



Primeira aula: Iniciar contando a história: O rato do campo e o rato da cidade.(Em anexo). Conversar com os alunos sobre os espaços que eles costumam freqüentar, visitar ou usar para brincadeiras. Perguntar quais são os de que mais gostam e o que se pode encontrar nesses locais: árvores, brinquedos como balanço ou gangorra, gramado, campo de futebol, casas e outras edificações etc. Solicitar a cada aluno que represente esses espaços por meio de desenhos, deixando-os à vontade também para representar o que gostariam que fosse melhorado em cada um deles.

Em seguida, peça aos alunos que contem para os colegas que outros espaços eles já tiveram a oportunidade de conhecer ou visitar, seja na cidade ou no campo. Instiga-los a descobrir diferenças entre esses espaços e os de sua frequência ou convivência habitual. Aproveitar a oportunidade para saber mais dos alunos quais diferenças eles percebem entre o campo e a cidade e como seria a vida em cada um deles. Ouvir os relatos e opiniões e esclarecer que nas próximas aulas eles poderão examinar com mais detalhes como eles se organizam, o que poderá ajudá-los a melhor compreender os seus próprios espaços de vida.



Proponha que a turma se organize em duplas ou pequenos grupos para observar as pinturas 1 e 2 (ver Anexos). Considere o roteiro a seguir:



a) Antes de apresentar as imagens mostrar o título de cada uma delas e procurar saber dos alunos se já ouviram falar dos autores, período e local em que foram produzidas e o que esperam ver retratado nelas;

b) Com as figuras em mãos, pedir que observem cada uma delas e descrevam características e detalhes dos objetos, nomeiem e descrevam cada um deles e assinalem sua posição na paisagem. Pedir que observem também as cores, formas e volumes dos objetos. Procurar saber que sensações a visão de cada uma das paisagens sugere ou provoca no observador;

c) A seguir, solicitar que comparem as duas imagens e estabeleçam as diferenças e semelhanças entre elas;

d) Depois, propor que os grupos identifiquem quais elementos são de origem natural e quais foram criados pelos grupos humanos em cada uma delas. Essas informações deverão ser organizadas em uma tabela no computador

Segunda aula: Levar os alunos para o Laboratório de informática e dividi-los em grupos. Exibir slides e explicando o conteúdo sobre a vida no campo e a vida na cidade e em seguida fazer um debate mediado pela professora.

Apresentação de slides: Viver no Campo e Viver na Cidade



Terceira aula Conversar com toda a turma sobre os resultados da observação feita na aula anterior. Para a discussão, considerar que a observação das duas obras de arte permite considerações sobre alguns conteúdos e características do campo e da cidade. A paisagem urbana é de evidente artificialidade, enquanto a que mostra uma cena do campo deixa à vista elementos de origem natural, ainda que parcialmente modificados pela ação humana. A paisagem urbana mostra elementos inerentes à própria idéia de cidade, como a densidade, diversidade e concentração de pessoas e objetos. Há também contigüidade entre os objetos, se comparados aos que aparecem na figura do meio rural. Vale a pena ressaltar também as diferenças evidentes entre os sistemas de circulação nos espaços retratados.

Questionar os estudantes se poderíamos encontrar novos elementos em outras paisagens urbanas e rurais. Por exemplo, a presença de indústrias no campo, atividades que costumam ser encontradas mais frequentemente nos núcleos urbanos. Propor aos estudantes que coletem, observem e comparem outras imagens de paisagens do campo e da cidade para serem observadas, como fotografias, obras de arte, desenhos e ilustrações.

Com a participação de todos, anotar as principais conclusões na lousa e solicite que todos anotem no caderno.



Avaliação



Para avaliar a aprendizagens dos alunos, levar em conta toda a produção realizada ao longo da seqüência didática, como os desenhos produzidos, os trabalhos realizados em grupos e os debates.



Levar em conta os objetivos previstos inicialmente para avaliar a evolução do aluno no que diz respeito a sua capacidade de expressão, escrita, compreensão do tema e da leitura e interpretação das imagens.



Considerar também a participação de todos nos trabalhos individuais e coletivos e nas rodas de conversa, assim como o modo como divisão de trabalho e participação individual nos grupos.



Anexos



Pintura 1

Paisagem urbana, de Manuel Martins, 65 x 54 cm, óleo sobre tela, s.d.

(Pode ser substituída por imagem similar)

Manuel Martins (1911-1979). Pintor paulistano. Em sua pintura é possível observar as radicais transformações da paisagem paulistana sem a perda da pureza primitivista em sua obra. Conforme o crítico Mario Schenberg, “paradoxalmente, essas paisagens evocadas pela memória do artista transmitem vigorosamente vivências de aqui-agora.”



Pintura 2

Paisagem rural, de João Batista da Costa, de 1895.

(Pode ser substituída por imagem similar)

João Batista da Costa (1865-1926). Nascido em Itaguaí-RJ. Pintor e professor da Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, que dirigiu de 1915 até o ano de sua morte. Um mestre paisagista, tem com marca registrada a percepção da natureza brasileira. A partir de 1906, elimina progressivamente das telas as figuras humanas e passa a se ocupar, exclusivamente, com a descrição da paisagem rural.



Vídeo: O campo e a cidade






• História: o rato do campo e o rato da cidade

O RATO DO CAMPO E O RATO DA CIDADE –

Esopo

Um rato do campo tinha por amigo um outro da cidade, e o convidou para que fosse comer na campanha. Mas como só podia oferecer-lhe trigo e ervas, o rato da cidade lhe disse:

- Sabes amigo, que levas uma vida de formiga? Por minha vez, possuo bens em abundância. Vem comigo e a tua disposição os terás.

Partiram ambos para a cidade. Mostrou o rato da cidade a seu amigo trigo e legumes, figos e queijo, frutas e mel. Maravilhado, o rato do campo bendizia seu amigo de todo o coração e renegava sua má sorte. Enquanto assim se divertiam, um homem de repente abriu a porta. Espantados pelo ruído os dois ratos se lançaram temerosos a um buraco. Voltaram logo a buscar figos secos, porém outra pessoa entrou no lugar e, ao vê-la, os dois se precipitaram novamente atrás de um toco para se esconder. Então o rato do campo, esquecendo de sua fome, suspirou e disse ao rato da cidade:

- Adeus, amigo, vejo que comes até te fartar e que estás muito satisfeito; porém, é a preço de mil perigos e constantes temores. Eu, por minha vez, sou um pobretão e vivo mordiscando a cevada e o trigo, mas sem ter que fugir nem ter temores sobre nada.

MORAL: É tua a decisão de escolher dispor de certos luxos e vantagens que sempre vão unidos a sustos e dificuldades, ou viver um pouco mais austeramente, mas com serenidade.



Reportagem

A favela como espaço da cidade


CONTEXTUALIZANDO A MUDANÇA: DA TEORIA À PRÁTICA

A Sequência Didática “Paisagem do Campo e da Cidade” foi trabalhado com os alunos do 5º Ano com o objetivo de fazer com que os alunos fugissem das relações idealizadas e ingênuas entre a "pureza" da vida no campo e os "males" da vida na cidade.


A idéia da oposição entre o campo e a cidade não é recente.

Por isso, o primeiro passo nesse projeto foi

trabalhar com os alunos sua capacidade de diferenciar, analisar, comparar, sem atribuir valores que, muitas vezes, são baseados em nossos preconceitos.

domingo, 4 de setembro de 2011

O que é Hipertexto?

Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes?], que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.
Através do hipertexto na Internet, o leitor, ao navegar em um site, é possível escolher os caminhos que deseja percorrer, ao clicar em um link consegue um novo texto, fazendo com que ele faça um passeio sem fim e sem ordem por vários textos.

Segundo Lévy (2006, p.33), um hipertexto“É um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou parte de gráficos, sequencias sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos. Os itens de informação não são ligados lineamente, como em uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular. Navegar em um hipertexto significa, portanto, desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicada quanto possível. Porque cada nó pode, por sua vez, conter uma rede inteira.

O hipertexto é uma forma de escrita/leitura de natureza não-linear, que oferece acessos a outros textos de forma veloz e eficiente de uma maneira limitada.
O hipertexto foi uma evolução do modo de se transmitir a informação que revolucionou o mercado, na educação o hipertexto pode auxiliar os educadores, que querendo informar e despertar ao mesmo tempo a curiosidade e a incentivar a iniciativa por parte do aluno, saindo da mesmice de levar o conteúdo pronto e com um roteiro já predeterminado para a sala de aula, o professor abre um espaço e transmite a responsabilidade ao aluno de auxiliá-lo na pesquisa e na montagem do material que será exposto em sala de aula fazendo com que o aluno se senta mais envolvido com o assunto que está sendo abordado naquele momento, pois o texto foi feito com a participação de todos.

Navegar à deriva

A visão do imprevisto nos surpreende e nos leva a buscar novamente o caminho que desejamos seguir para alcançar nossa meta. Navegar à deriva nos fornece novas informações que encontramos por acaso e que adquirimos confiança. Tem seu lado positivo pelas descobertas do desconhecido mas é preciso cautela e navegar de forma organizada para não cair em situações imprevistas

Hipertexto


O hipertexto é uma “ferramenta” que aponta diversas direções relacionadas ao assunto inicialmente pesquisado através de blocos de textos, palavras, imagens ou sons ao qual é  conectado através dos hiperlinks onde o assunto abordado é esclarecido de forma mais precisa. Através desse recurso é possível navegar facilmente de um documento para o outro sem ponto fixo de entrada e de saída, sempre expansível e sem “limites”  tendo às mãos a oportunidade de escolher o que realmente quer ler ou simplesmente navegar. Esse recurso oferece diversos caminhos que podem enriquecer uma navegação quando essa não está ocorrendo aleatoriamente. Uma das principais vantagens do hipertexto é a capacidade de gerar conexões não linear de textos sem ordem única que determine a sequência na qual deve ser lido. Com o hipertexto o trabalho de folhear passou a ser muito mais facilitado, pois nos proporciona informações que indicam alternativas para a busca de termos chaves. Mas é importante que os usuários saibam onde eles estão e como alcançar a destinação através dos diversos links ou conexões. O usuário deve ter certa habilidade com o computador para que consiga navegar através de hipertextos.É imprescindível que quando se está realizando um estudo ou pesquisa sobre determinado tema,  se fique atento para não se perder na navegação ou desviar do foco principal de pesquisa em virtude da grande quantidade de interligações entre os hipertextos.  
O mais prazeroso no hipertexto é poder navegar rapidamente entre diversos tipos de textos escolhendo só aqueles que necessito ou que despertaram minha curiosidade.